Jornal Geração X: Universo Fantástico

Por: Bruno Carvalho

Capitã Marvel

”A maior decepção do UCM?”

Capitã Marvel, o segundo filme mais aguardado de 2019, traz em seu elenco tanto em frente quanto atrás das câmeras fortes presenças femininas. O elenco principal é formado por: Brie Larson (Capitã Marvel), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Jude Law (Yon-Rogg),

Bem Mendelson (Talos) e Annette Bening (Mar-vell). Direção e Roteiro: Anna Boden (Direção), Ryan Fleck (Direção) e Geneva Robertson-Dworet (Roteiro).

Esse filme foi a esperança de respostas à muitas pergunta, como por exemplo: Como Fury perdeu o olho? Onde estava a Capitã durante as maiores crises da terra? E a mais importante de todas, como Fury e Marvel se conheceram?

Aviso pode conter S.P.O.I.L.E.R.S!

O filme acompanha Vers (Brie Larson), que sofre de amnésia e pesadelos recorrentes de eventos que ocorreram, ela se encontra no Império Kree.

Em uma missão onde é enviada com uma tropa Kree para combater os Skrulls e resgatar um agente disfarçado, Vers é sequestrada e tem suas memórias revisitadas pelos Skrulls,

isso os leva à terra no ano de 1995, onde Vers caça os Skrulls e espera o resgate de sua equipe. Ela pousa de forma forçada em uma locadora de vídeos e com a destruição do local os agentes Nick Fury e Phil Coulson da S.H.I.E.L.D., são chamados para investigação. A trama se desenrola da seguinte forma, Fury vai atrás de Vers e ela o convence que já viveu naquele lugar.

Fury leva Vers até uma base secreta da Força Aérea dos Estados Unidos para obter mais respostas e lá descobre quem é a mulher que aparece nos sonhos de Vers (Dra. Wendy Lawson), que ela tinha mais uma companheira de equipe (Maria Rambeau) e que seu nome é Carol Denvers. Eles vão até a Louisiana, procurar por Maria Rambeau, última pessoa a ver Vers e Lawson vivas.

Bem, temos vários clichês e cenas desnecessárias nesse filme. Exemplo de clichês: O vilão é o mocinho e o mocinho é o vilão (Podemos perceber isso nos primeiros momentos do filme), a personagem principal não se lembra de nada e planos que tem tudo para dar certo, mas dão errado.

Existem inúmeras cenas desnecessárias que só estão lá para que o filme tenha uns dois minutos a mais e possivelmente criar uma atmosfera mais humana e que de certa forma fica ridícula e forçada na maioria das vezes.

Quer um exemplo em que isso acontece? pois bem: Na cena, após ouvirem o áudio da caixa preta do avião de Carol, ela sai do local e começa a se perguntar quem de fato ela é e era, “espontaneamente” Rambeau diz “Você é Carol Denvers, minha amiga, pilota da Força Aérea dos Estados Unidos”. O filme segue depois disso, nos mostrando que aquilo não afeta em nada as cenas que vem a seguir.

Algumas pessoas podem achar que estou pegando pesado pelo fato de ser o primeiro filme protagonizado por uma Heroína, mas acreditem quem realmente deveria ser questionado é a roteirista. Ela pega a personagem mais incrível e poderosa do UCM, e transforma uma história que tinha tudo para ser gloriosa em uma aventura genérica digna da sessão da tarde. E você pode pensar que estou exagerando, pois bem, um gato alienígena arranha o olho do Fury e ele o perde. Você realmente acha isso legal?

O Jude Law nesse filme está horrível também, o personagem dele não possui nenhuma expressão, sério até nos momentos que é para ele parecer desequilibrado, ele não entrega emoção.

Nem tudo é ruim, a direção está muito boa, e os cenários estão lindos de se ver, a química entre Fury e Denvers está impecável e as atuações (com exceção de Jude Law) estão muito convincentes. E podemos ver como surgiu a iniciativa VINGADORES.

Concluindo, Capitã Marvel é um filme que eu recomendo apenas para que você entenda como Fury e o bip que ele chama a Capitã Marvel surgiram. Ou seja, apenas para você fechar todos os filmes do UCM, se você apenas vai assistir por ter sido muito bem falado, bem divulgado e por ter uma heroína como peça central, já lhe aviso, é uma perda de 2h e 5m do seu tempo.

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Imagens Extras:

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Bruno Carvalho: Colunista do Universo Fantástico

"Bruno Carvalho, grande entusiasta do cinema fantástico, busca sempre aprimorar seus conhecimentos pelo cinema; como futuro cineasta quer revolucionar o cenário brasileiro de terror e trazer grande entretenimento para o público. Escreve críticas como passa tempo, mas tem planos de se especializar nessa área."