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Jornal Geração X: Espaço Gamer

  • Foto do escritor: Geração X
    Geração X
  • 3 de fev. de 2020
  • 5 min de leitura

Por: Fernando S. Machado

Analisando o Game: Need For Speed Heat

Divulgação/Reprodução - EA Games

A clássica franquia de games de corrida da EA Games voltou mais uma vez, e teve como seu novo lançamento, o título Need For Speed Heat. O game que veio para ser o que seus antecessores não foram, chega com a premissa básica de agradar gregos e troianos e superar as expectativas de quem torcia o nariz para os títulos mais recentes da série.



Enredo

Divulgação/Reprodução - Origin

Começando com o ponto que sempre é menos visado em um Need - A história. Nesse lançamento, o enredo é bem simples e atua apenas como um pano de fundo para justificar as corridas do jogo, não tendo profundidade em praticamente nenhum aspecto, nem mesmo os personagens envolvidos nas corridas, por mais caricatos que possam parecer, não possuem grande relevância.

Em relação a história em si, temos Palm City, a cidade que está sempre sendo palco da rivalidade de Policiais X Corredores de Rua, e o jogador está preso nesse meio termo, sendo um novato no ramo das corridas, buscando renome e glória nesse mundo.



Carro, Avatar e Customização

Divulgação/Reprodução - Game Shop Angola

A lista de carros básicos conta com 128 veículos que vão desde carros clássicos como o Chevrolet Camaro SS 1967 e o nosso famigerado Fusca (Volkswagen Beetle) 1963, até a carros super e hiper esportivos como a Ferrari 458 Italia 2014 e o Koenigsegg Regera 2016;

Temos também como cereja do bolo, alguns carros memoráveis que estão disponíveis como prêmios para o jogador que encarar os desafio do game até o fim.

O Sistema de tunning que se popularizou la no NFS Undergroud e vem sendo sempre o destaque na franquia, retorna aqui com opções bem interessantes para deixar o possante do jeito que o jogador imaginar, divididas em categorias de performance e customização visual, o carro pode ter mudanças desde itens básicos como a pintura e rodas, a cambagem das rodas e cor do nitro.

Parâmetros de desempenho do carro são medidos em numeração de níveis que se estendem até 400+, e se pode ver a transição atual desses estágios, conforme seja alterado as peças que alteram a performance.

Outro aspecto interessante é a presença do avatar do jogador, que pode ter sua aparência física e acessórios alterados a qualquer momento, apresentando assim uma novidade bem interessante ao jogo.

Divulgação/Reprodução - Acervo Pessoal

Jogabilidade dos Carros

Reprodução/Divulgação - Techspot

No que podemos considerar pelo realismo de cada carro em sua dirigibilidade temos um sistema que rege a forma como se conduz cada carro, esse sistema é caracterizado pelos status de dirigibilidade, que por um gráfico simples, mostra qual a função natural mais proveitosa de cada carro. Alguns carros são mais predispostos para off-road e em outros para drift, alem do natural estrada e pista. É notável pela lógica que um carro configurado para estrada não sera muito rápido em trilhas rurais, da mesma forma que um carro de pista, não terá muita capacidade para derrapar em eventos de drift. Então nesse aspecto podemos considerar que Heat teve um bom trabalho na construção desse aspecto de realismo.



Sistema de Dia e Noite

Divulgação/Reprodução - uk.pcmag.com

Conforme iniciamos o game entendemos duas coisas, primeiro que somente poderá se ganhar reputação de forma significativa para desbloquear novas peças e carros, correndo e desafiando a policia a noite, e segundo, que o dinheiro suficiente para obter novos desbloqueáveis apenas se terá vencendo corridas legalizadas ao dia.

Cada ciclo de dia e noite dita os rumos nas quais poderemos nos limitar e também apresenta corridas especificas presentes apenas em cada um desses períodos, obviamente podemos alterar entre esses turnos a qualquer momento, não sendo necessário esperar que as horas passem.



Polícia

Reprodução/Divulgação - Origin

Entre tantos outros games anteriores, a polícia sempre foi uma pedra no sapato do jogador, e em Heat, isso é levado a um patamar de extrema importância no contesto do enredo e da jogabilidade. Tanto de dia como a noite ela esta presente, porem diferente de dia que ela só ira incomodar se o jogador a importunar diretamente, a noite as coisas mudam, a polícia estará sempre rondando as proximidades no mapa atrás de corredores ilegais e começara uma perseguição no momento que o avistar.

Aqui os níveis de perseguição vão do 1 ao 5, e em cada um dos estágios a inteligencia e as estratégias dos perseguidores ficam cada vez mais sofisticadas, sendo bem complicado de se safar ileso.



Gráficos e Mundo do jogo

Reprodução/Divulgação - Pressover.news

Criado com a mesma engine de títulos como Star Wars: Battlefront e Mirror Edge: Catalyst , a Frostbite traz uma visual rico em detalhes e cores sendo de dia ou a noite, aqui tudo é bonito graficamente, beirando o realismo, seduzindo as vezes o jogador a apenas parar e apreciar a paisagem do jogo. Temos nesse mundo aberto áreas urbanas e industriais, florestas, vales e etc. Jogando algumas horas fica bem explicito que o jogo tem uma inspiração na colorida e enérgica Miami e seus arredores do estado americano da Florida (nos EUA), e isso acaba sendo algo interessante em se observar e deleitar.



Trilha Sonora

A música entre os Needs sempre foi algo que embalou as corridas dos jogadores, quem não se lembra do Crystal Method no NFS Undergroud ou Avenged Sevenfold em Most Wanted, pois é, as trilhas dos games tende a ser algo memorável nas lembranças dos mais saudosistas, sempre passando uma vibe que combinava com cada título.

Curiosamente as canções presentes em Heat até combinam com a região na qual foi inspirada - Miami tem uma grande derivação de cultura latina e faz merecer ritmos assim, porem no jogo a sonoridade escolhida é um pouco fraca e não empolga muito, sendo um ponto um tanto negativo. Mas ainda assim acaba não sendo algo de toda forma ruim, apenas que poderia ser melhor aproveitada.



Colecionáveis e missões paralelas

NFSH conta com uma campanha razoavelmente curta, mas compensa com linhas de missões secundárias que oferecem ao jogador oportunidades de correr corridas off-road e participar das famosas competições de drift. isso expande a variedade de atividade do game e a experiencia obtida aqui.

No mundo apresentado, temos a volta dos outdoors, estes que estão espalhados pelas regiões junto com as pequenas e secretas estatuas de flamingos que força ao corredor uma exploração mais minuciosa pelo mapa; alem disso vale ressaltar os desafios pelos regiões que variam entre drifts em locais específicos - que nos testam a alcançar a pontuação mínima a saltos que medem o alcance dos pulos dados, fora isso, temos os radares de velocidades que cumprem a função descrita pelo seu nome.

Todas essas atividades extras e colecionáveis são incentivadas a serem cumpridas pelas recompensas desbloqueáveis que alteram o visual do carro e abrem carros exclusivos.



Conclusão:

Need For Speed Heat é um título que tem sua premissa básica entregar tudo na qual os jogadores ao longo dos anos sempre curtiram na franquia, corridas ilegais, carros velozes e muito, muito tunning. A partir do momento que você entra nesse título, sente a familiaridade nostálgica da franquia, sendo esse um fator ainda mais elevado com os carros bônus lendários para serem liberados. Infelizmente em termos de musicalidade e história, o jogo se perde um pouco não empolgando e instigando muito o jogador a correr para desenrolar a trama, só passando apenas uma sensação de "Ok! Quebra o galho". Ainda assim, por mais que tenhamos alguns defeitos no título, o game compensa pelo realismo em cada carro e uma boa variedade de objetivos a serem completados.

Em resumo, podemos considerar Heat como uma carta de amor aos fãs mais antigos da série, e que promete redimir um pouco, os erros que a muito tempo assombravam a franquia, reconquistando esses jogadores mais antigos e atraindo novos. Esperamos que em títulos futuros possa ser visto mais coisas como aqui, para que sempre possamos ter mais sede em necessidade para velocidade.



Bônus:



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Fernando S. Machado: - Colunista do Espaço Gamer - "Nerd de carteirinha, Otaku, entusiasta de games e desenhista nas horas vagas."

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