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Jornal Geração X: Espaço Literário

  • Foto do escritor: Geração X
    Geração X
  • 25 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

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Por: Josiel Teodoro

O tempo e o vento: Érico Veríssimo e o resgate histórico presente em uma das maiores obras da literatura brasileira.


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Como nos encontramos no período em que se recorda uma das maiores guerras do país e, consequentemente, uma perda indescritível para todos os cidadãos brasileiros, considerando o rio de sangue que banhou o território do Rio Grande do Sul, a “famosa” Revolução Farroupilha. E já que, nesta data busca se preservar os hábitos e a tradição gaúcha, é fundamental falarmos em Érico Veríssimo um dos maiores nomes na literatura nacional.

O autor deixou uma vasta obra literária da qual destaca-se a saga de “O tempo e o vento”, considerada, pela crítica a obra prima de Érico. Um romance histórico gigantesco formado por uma trilogia (O continente, O retrato, e O Arquipélago) onde ressaltamos o primeiro volume de O continente, que tornou-se mais conhecido pelo público devido às adaptações para minissérie e produção cinematográfica.

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O tempo e o vento, trata da formação do nosso estado, ou seja, narra a saga da formação socioeconômica e política do Rio Grande do Sul, acompanhada de enredos complexos e emocionantes na história da vida de personagens marcantes como o enigmático Pedro Missioneiro, a corajosa Ana Terra, o intrépido capitão Rodrigo e a obstinada Bibiana, dentre outros.


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As imagens ressaltam ao filme.

É importante também, entre outros fatos da obra, ressaltar a luta e ódio entre duas famílias, os Amaral e os Terra Cambará, que disputam o poder político e econômico da Região de “Santa Fé”.Narrada com maestria, a obra tornou-se um marco na literatura brasileira e na vida de quem se dedica à leitura.

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Narrada com maestria, a obra tornou-se um marco na literatura brasileira e na vida de quem se dedica à leitura.


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Pois, segundo Sergius Gonzaga - Professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Érico Veríssimo, “depois de Jorge Amado, foi o maior sucesso de público conhecido na literatura brasileira”. Em suma, a obra traz um resgate histórico das diversas guerras enfrentadas nestes pampas. Porém, a ênfase do escritor, centraliza-se na classe que controlou a província desde suas origens até meados do séc. XX : a dos fazendeiros. Para encerrar, deixamos a epígrafe que dá início à obra e que deixa claro as duas forças que serão debatidas pelo autor: a do tempo que é passagem, destruição, e a do vento que é permanência, memória.




“Uma geração vai, e outra geração vem; porém a terra para sempre permanece. E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar donde nasceu. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo seus circuitos”. (Eclesiastes 1; 4-6.)


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Josiel Teodoro - Natural de Santana do Livramento (RS), Professor e formado em Letras.

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