Jornal Geração X: Espaço Gamer
- Geração X
- 26 de ago. de 2019
- 3 min de leitura

Tributo: Assassin's Creed Odissey - Uma verdadeira Odisseia

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a quem está aqui para ver a opinião sobre a história desse formoso e cativante game, e quero apenas ressaltar que esse conteúdo cobre apenas o enredo e não outros detalhes técnicos do jogo em si, pois esse é meu adeus a esse título que para mim foi sem sombra de dúvidas, um dos quais mais me cativou nos últimos tempos, mas ok, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

Tudo que é bom dura pouco não é? Nesse caso, o que era bom duro e muito! Em Assassin’s Creed Odyssey, encarnamos a pele do mercenário espartano Alexios, ou a mercenária espartana Kassandra, dependendo da escolha do jogador. Ambientado na Grécia antiga no período da Guerra do Peloponeso, vivemos muitas aventuras e prestigiamos alguns eventos históricos icônicos da cultura pop, como a batalha das Termópilas com rei Leônidas e seus trezentos de Esparta, e também as tensões gregas entre a cidade-estado militar Esparta e sua rival e democrática Atenas. Vimos como o mundo no passado era outro, e como a vida naquela época poderia ser.

Independentemente de quem você escolheu para viver a jornada, a aventura foi a mesma, começamos na pacata região de Cefalônia e daí fomos introduzidos a vida de mercenário em uma verdadeira odisseia pelos mares da Grécia e suas numerosas ilhas, encaramos várias batalhas tanto a pé quanto no mar, revelando regiões, criaturas lendárias e até mesmo mitológicas.

Em meio a tudo isso fomos introduzidos ao grande antagonista da vez, a oculta ordem mística e um tanto ocultista chamada de Culto do Cosmos, nela podemos notar o quão notória e estruturada poderia ser uma organização que busca o controle do mundo, e isso foi tão longe que podemos notar até a influência nela sobre outros povos.
Entre tudo que podemos fazer no jogo, podemos fazer muitas escolhas, algumas ruins e outras boas, viver alguns romances entre dezenas de possibilidades e finais, alias, finais distintos estes que alteram a forma como jogamos um game da franquia.

Após fecharmos o arco original do jogo, fomos presenteados com duas novas DLCs que acrescentaram a jornada do jogador, novos ares, na primeira, O Legado da primeira lâmina, podemos conhecer mais sobre a origens da icônica arma oculta da irmandade dos assassinos e seu primeiro usuário, tudo isso em uma trama que nos fez focar em um novo objetivo, contra a ordem dos anciões, colocando para sempre um fim as suas operações.

Já na segunda e última DLC do jogo, O Legado de Atlântida, podemos presenciar uma faceta mais épica a aventura (que obviamente já era) e adentramos assim em um novo e curioso plano; Nessa nova investida, também dividida em três capítulos, vimos o destino do portador da águia e da sua contraparte no presente, denominada portadora das memórias.

A grande sacada dessa DLC, foi ter ambientado a mitologia grega como um grande playground a nossa curiosidade; poder ver os lendários campos Elísios e os horrores do mundo dos mortos - ou submundo, foi algo sem igual. Uma das coisas que mais chamou a atenção foi o perceptível contraste que existe entre esses dois novos lugares. Os encontros constantes com seres da primeira civilização, os Izu, foi algo que costurou muito bem essa trama e o final verdadeiro do jogo foi algo quase indescritível.

Enfim, tudo que é bom dura pouco como disse no início, sim a série já nos brindou com várias histórias em diversas épocas da história humana, mas essa trama, elevou o patamar de ambientação épica a um novo nível.
É claro, nem tudo é perfeito e sempre existira algumas brechas e furos, mas isso não importa. Tudo que foi prometido foi cumprido e esperamos que no futuro a Ubisoft possa continuar sempre nos prendendo a uma cativante história!
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Fernando S. Machado - Colunista do Espaço Gamer - "Nerd de carteirinha, Otaku, entusiasta de games e desenhista nas horas vagas."
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