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Jornal Geração X: Cantinho Otaku

  • Foto do escritor: Geração X
    Geração X
  • 27 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de jul. de 2019


Por: Fernando S. Machado


Saint Seya - Os Cavaleiros do Zodíaco da NETFLIX

Falar em CDZ é sempre mexer com a nostalgia dos fãs da velha guarda, aqui no Brasil no final dos anos 80' - início do 90'; com exibição original na extinta rede Manchete, o anime foi um marco inicial para a popularização desse gênero de animação no país.

Tivemos diversos spin off e OVAs desde então, e dentro de variadas outras mídias como games e produtos variados, a obra podê ser popularizada; e agora depois de mais de 20 anos depois, temos uma nova releitura do tão aclamado e revolucionário mangá/anime do mestre Masami Kurumada, Saint Seya - Os Cavaleiros do Zodíaco.

Masami Kurumada, O Criador da obra original.

Como toda produção exclusiva da Netflix que em algum momento bebeu de suas origens orientais, CDZ já foi anunciada com uma recepção polêmica e levemente alvoroçada dos fãs de longa data, uns com expectativas boas e outros negativas, dentre elas as mais relevantes estavam voltadas ao icônico cavaleiro protegido pela constelação de Andrômeda, que agora se chama Shaun e é uma mulher, em contrapartida a sua versão original que era Shun.

Shun de Andrômeda e sua nova contraparte feminina Shaun.

Antes de pensarmos na série e avaliarmos essa temporada, precisamos entender que a produção da Netflix é feita para que uma nova geração de otakus e entusiastas dessa mídia, possam adentrar esse universo de forma mais "light" digamos assim, e com isso se sintam mais a vontade. Logicamente pra quem conheceu a série desde sempre, como esse colunista que vos fala, algumas mudanças inesperadas no desenrolar do anime e na forma como ele funciona, pode causar um sentimento de descaracterização e perda da obra da qual esse desenho se baseia.

Mas nem tudo é incerto ou realmente defeituoso/estranho, existem coisas que mostram que existiu uma preocupação gigante em fan-service e isso é muito bom, comprovamos isso com a escolha do estúdio de dublagem, que mesmo não sendo a tradicional Dubrasil (que vinha sendo o responsável pela série) da um show a parte, a escolhida VoxMundi Audiovisual - VSI, não faz feio e entrega o resgate de algumas das vozes originais da dublagem clássica, com as marcantes vozes de Letícia Quinto (Saori Kido/Atena), Hermes Baroli (Seya de Pégasu), Élcio Sodré (Shyriu de Dragão), Francisco Bretas (Hyoga de Cisne) e Leonardo Camilo (Ikki de Fênix).

Também vale ressaltar o cuidado com a forma apresentada pela arte da animação que mistura o 3D no clássico 2D e "atualiza" o desenho para algo mais próximo do pseudo-realismo, mais costumeiro visto nos games da franquia. obviamente como já mencionei anteriormente nem tudo é perfeito e existem algumas falhas aqui e ali, mas nada que apague o brilho desse curta temporada de 6 episódios.

Em resumo esse CDZ da Netflix deve ser encarado como um remake da obra principal e não uma adaptação do mangá, como foi com o anime original. Sim, infelizmente com as mudanças de enredo que tivemos - que não vou relatar aqui pra não dar "spoilers" da obra, não tem como não dizer que os fãs não darão aquela coçadinha atrás da orelha e ficaram com alguns receios do futuro dessa obra, mas entre tantas novas produções no mercado e diversas opções, uma dose de nostalgia de algo que nos marcou é algo sempre bem vindo, especialmente quando isso traz um ar de novidade.

Se você que esta lendo esse artigo assim como eu é fã de CDZ de longa data, dê uma chance, certamente ira se divertir, ou se não conhece mas já ouviu falar, garanto que será uma ótima experiencia de diversão! E ai, já fez seu cosmo elevar hoje!

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Fernando S. Machado: - Colunista do Espaço Gamer - "Nerd de carteirinha, Otaku, entusiasta de games e desenhista nas horas vagas."


P.s - Peguei essa coluna emprestada dessa vez pois não podia deixar de falar de CDZ! Vlw ai Bruna Guerol! ;)

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