Jornal Geração X: Edição 8

Olá pessoal! Quanto tempo, como estão? Pois bem, estamos de volta novamente e agora de baterias recarregadas. Bora então com mais uma edição! Boa leitura. ;)

CANTINHO OTAKU

Sugestão de Filme:

YOUR NAME (Makoto Shinkai)

Mitsuha é a filha do prefeito de uma pequena cidade, mas sonha em tentar a sorte em Tóquio. Taki trabalha em um restaurante em Tóquio e deseja largar seu emprego. Os dois não se conhecem, mas estão conectados pelas imagens de seus sonhos. Que por algum motivo começa, a trocar de corpos em alguns dias da semana. E Você vai perder??

ESPAÇO GAMER

Após ficar na geladeira por dez anos a série (e 6 anos do Reboot anterior), sem apresentar uma sequência canônica a DmC, a Capcom agora nos apresenta sua sequência tão desejada.

ENREDO:

O Game possui um enredo, nos apresentando dessa vez 3 personagens, sendo eles, os já famosos: Dante, Nero e o novato e desconhecido V, na nova aventura a trupe de caçadores de demônios deveram salvar o planeta do demônio chamado Urizen, que após destruir Red Grave City, derrota os três, levando nesse aspecto até mesmo o braço demoníaco de Nero.

A trama daí avança em um mês e se estabelece na linha do tempo de um único só dia.

GAMEPLAY:

Sendo o rei dos Hack ‘n Slash, DmC apresenta alguns aprimoramentos da antiga e consagrada formula da franquia, que nos mostra que aprendeu muito com o reboot de seis anos atrás, o incorporado na jogatina.

Temos lutas e movimentações muito mais fluidas e até mesmo uma câmera que pela primeira vez num título canônico, não se prende ao personagem, sendo totalmente em 3D, possibilitando melhor localização de cenário e percepção. Claro, em alguns momentos, como em espaços apertados e ângulos ruins, pode bagunçar um pouco a visão do jogador e criar situações um tanto problemáticas, mas nada que deixe o jogo mecanicamente ruim.

Em relação a demais mudanças, sobre tudo em comparação ao título anterior, o jogo se tornou um pouco mais linear, como DmC 3, e isso pode incomodar a quem é mais centrado em triples AAA sand box, mas se ressalta que isso não atrapalha em nada o game.

Temos também as missões que podem serem cumpridas com qualquer um dos três protagonistas, instaurando assim aquela função replay sempre bem-vinda. A exploração desses cenários que podem ser resumidos em grandes corredores lineares e salas, é recompensada em missões secretas e itens como orbes roxas, azuis e dourados, que podem ser usadas para expandir a barra de Devil Trigger, Barra de saúde e como um continue, caso o jogador seja abatido na missão.

PERSONAGENS:

Como um boa dose de diversão ou adrenalina, cada protagonista acrescenta um tempero a mais no game, e com eles novas formas de luta e interações com o cenário são liberadas, como:

Dante: Tem novas armas como a moto Chevalier e o chapéu Faustos, e traz todo o estilo de Devil May Cry 3 para fazer mais combos ainda.

O Misterioso V, Nero e Dante, os três fazem parte da trupe caça demônio.

Nero: Mesmo perdendo seu braço, Nero agora pode contar com braços robóticos construídos por Nico, esse braços, os chamado Devil Breakers possuem individualmente habilidades diferentes entre si, e até mesmo finalizadores diferentes nas lutas, sendo um bom acréscimo ao arsenal de Nero, sendo melhor ainda para ajudar o rapaz a se livrar de inimigos grudentos.

V: O novo e misterioso personagem possuem um estilo único de combate, na qual faz uso de invocações de demônios já conhecidos pelos fãs, dentre eles temos o Grifo e a Pantera Negra (ambos presente no primeiro game, um como um chefão e o outro conhecido como o demônio Shadow.), seus usos são específicos e neles temos a Pantera causando danos corpo a corpo e o Grifo ataques a distância, devemos sempre prestar atenção a barra de vida de cada invocação, pois uma vez zerada, devemos esperar ela se recarregar. Ativando o modo Devil Trigger V, temos um terceira invocação, sendo ela a mais poderosa, aqui temos um Golen demoníaco capaz de usar raios explosivos e ataques poderosos (sendo alguns expandidos para adquirir na loja).

Inimigos:

Os adversários estão muito bem variados em cada parte do jogo e possuem poderes e estratégias únicas de combate, isso inclui os icônicos chefões, que precisam ser estudados com uma certa estratégia para entender seus padrões de luta e afins.

Os inimigos estão mais horrendos e oferecem uma ótima opção para a carnificina.

ASPECTO TÉCNICOS:

DmC V usa o novo motor gráfico RE Engine, presente em títulos como Resident Evil VII e 2 Remake, para dar uma nova cara a experiência. Tudo está complemente verossímil e convincente, tirando aquele aspecto “Japonês” do quarto título para algo mais próximo ao realístico, tudo isso atrelado a modelagem 3D de atores reais.

Complementando o visual espetacular, vemos um game que inclui uma trilha sonora que casa muito bem com a experiência geral, resgatando canções clássicas como Devil Trigger, e incluindo sonoridades muito ferventes.

Infelizmente nem tudo são flores, temos alguns aspecto não muito bons, como o tempo de duração do game que pode chegar a apenas 12 horas, dando aquele gostinho de quero mais - ainda que possamos refazer as missões com os 3 personagens; A falta de DLCs pode ser outro ponto negativo, para quem gostaria de ver uma expansão na jogatina e conteúdo adicionais.

A Saga possui seus altos e baixos, mas ainda assim é uma ótima opção para a diversão.

CONCLUSÃO:

Devil Mai Cry V é o jogo definitivo que para quem quer um bom hack ‘n Slash com gráficos atualizados aos dias atuais, e promete entregar uma jogatina recheada de adrenalina e alguns estereótipos característicos da série. Temos aqui um ou outro ponto negativo, mas nada que não podemos compensar por uma história bem amarrada (com um final recompensador) e aquela diversão que só matar demônios pode oferecer. Hehe.

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